O Mestrado Acadêmico em Filosofia da UNIR possui, em sua grade curricular, as seguintes disciplinas (lembrando, ademais, que haverá uma série de disciplinas ofertadas por professores/as visitantes, de acordo com a organização e o planejamento do colegiado, de cada grupo de pesquisa ou de cada docente individualmente):
Nome: Ética e Filosofia Política Moderna |
||
Obrigatória: Sim |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Trata-se de estudar os conceitos fundamentais da Ética e da Filosofia Política (Estado, soberania, povo, poder, direitos, esfera pública, opinião pública, representação, sociedade civil, justiça, etc.), tal como apresentados na Filosofia Moderna; por exemplo, o modelo contratualista, o republicanismo, o modelo hegeliano-marxiano, o liberalismo, o radicalismo democrático, o socialismo, etc. |
||
Bibliografia: BOBBIO, N. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991. BOURGEOIS, B. La Pensée Politique de Hegel. Paris: PUF, 1969. [O Pensamento Político de Hegel. São Leopoldo: UNISINOS, 2000]. HEGEL, G. W. F. Grundlinien der Philosophie des Rechts. Ed. Moldenhauer/Mitchel. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1970. [Filosofia do Direito. Recife, PE: UNICAP; São Paulo: Loyola; São Leopoldo: UNISINOS, 2010]. HOBBES, T. Leviathan. Harmondsworth: Penguin, 1968. ________. De Cive. Oxford: Clarendon Press, 1983. LOCKE, J. The Second Treatise of Government. Oxford: Blackwell, 1946. MARX, K. Aus der Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie. Marx, Engels Werke. Berlim: Dietz Verlag, 1961. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Le Contrat Social. Oeuvres Paris: Gallimard, 1969. TAYLOR Charles. Hegel and Modern Society. Cambridge: Cambridge University Press, 1979. [Hegel e a sociedade moderna. São Paulo: Loyola, 2005]. SKINNER, Quentin. As Fundações do Pensamento Político Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. |
Nome: Ética e Filosofia Política Contemporânea |
||
Obrigatória: Sim |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Trata-se de estudar os conceitos fundamentais da Ética e da Filosofia Política tomando como base seu desenvolvimento na Filosofia Contemporânea e suas respectivas implicações teórico-práticas; por exemplo, as teorias da justiça e da democracia – o debate liberal-comunitarista, as diversas tendências políticas contemporâneas (liberalismo, individualismo, comunitarismo, socialismo, social-democracia, totalitarismo, nacionalismo, anarquismo, etc.). |
||
Bibliografia: AVINERI, S. & DE-SHALIT, A. (Ed.) Communitarianism and Individualism. New York: Oxford University Press, 1992. BARRY, B. Theories of Justice. Berkeley: University of California Press, 1989. BAYNES, K. The Normative Ground of Social Criticism: Kant, Rawls, Habermas. Albany: SUNY Press, 1992. BENHABIB, S. Critique, Norm and Utopia. New York: Columbia University Press, 1986. COHEN, J.L. and ARATO, A. Civil Society and Political Theory. London: The MIT Press., 1994. DANIELS, N. Reading Rawls. New York, Basic Books, 1985. ELSTER, J. Marx Hoje. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989. GRAMSCI, A. Quaderni del Carcere. Ed. Crítica di V. Gerratana. Torino: Einaudi, 1975, 4.vols. HOFFE, Otfried. Justiça Política. Petrópolis: Vozes, 1991. HONNETH, A. Kritik der Macht. Frankfurt am Main: Surhkamp, 1985. NAGEL, T. Mortal Questions. Cambridge: Cambridge University Press, 1979. NOZICK, R. Anarchy, State and Utopia. New York: Basic Books, 1974. RAWLS, J. A Theory of Justice. Oxford: Oxford University Press, 1992. ________. Political Liberalism. New York: Columbia University Press, 1993. SANDEL, M. Liberalism and Limits of Justice. Cambridge: Cambridge University Press, 1982. |
Nome: Tópicos Especiais de Ética e Filosofia Política Moderna |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Estudo de questões ou temas específicos de Ética e Filosofia Política Moderna com bibliografia fornecida pelo professor. |
||
Bibliografia: A ser fornecida pelo professor. |
Nome: Tópicos Especiais de Ética e Filosofia Política Contemporânea |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Estudo de questões ou temas específicos de Ética e Filosofia Política Contemporânea com bibliografia fornecida pelo professor. |
||
Bibliografia: A ser fornecida pelo professor. |
Nome: O colonialismo como teoria da modernidade: para a construção de uma teoria da modernidade desde e pelas periferias |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Trata-se de refletir sobre a construção do discurso filosófico-sociológico e da autocompreensão normativa da modernidade europeia sobre si mesma como universalismo-globalismo reto e direto, seja a partir da própria explicitação dos fundamentos epistemológico-políticos e metodológico-programáticos desse discurso e dessa autocompreensão, seja a partir de posições decoloniais assumidas e desenvolvidas por sujeitos epistemológico-políticos próprios à periferia da modernização ocidental. Com isso, buscar-se-á criticar as teorias da modernidade canônicas e construir um discurso filosófico-sociológico alternativo sobre a autocompreensão normativa e a evolução da modernidade com base no colonialismo como teoria da modernidade que desvela, critica e reformula a correlação de cegueira histórico-sociológica e de romantização político-normativa do racionalismo ocidental assumida e utilizada por essas teorias canônicas da modernidade europeia, a partir da ênfase na categoria do colonialismo e por meio da voz-práxis dos sujeitos epistemológico-políticos periféricos. |
||
Bibliografia: DUSSEL, Enrique. 1492, o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993. FANON, Franz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. HABERMAS, Jürgen. Teoria do agir comunicativo (Vol. I): racionalidade da ação e racionalização social. São Paulo: Martins Fontes, 2012. HABERMAS, Jürgen. Teoria do agir comunicativo (Vol. II): sobre a crítica da razão funcionalista. São Paulo: Martins Fontes, 2012. MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014. MBEMBE, Achille. On postcolony. California: University of California Press, 2001. MIGNOLO, Walter. La idea de América Latina: la herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Editorial Gedisa, 2007. QUIJANO, Aníbal. “Colonialidad y modernidad/racionalidad”, Perú Indig., vol. 13, nº. 29, p. 11-20, 1992. SPIVAK, Gayatri C. Pode o Subalterno Falar? Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. WEBER, Max. Ensayos sobre sociología de la religión (T. I). Madrid: Taurus, 1984. |
Nome: Os Conceitos de Estado, de Publicidade e de Liberdade de Imprensa em Kant e Hegel |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Apresentação e análise dos conceitos de Estado (Staat), de publicidade (Öffentlichkeit),de liberdade de imprensa (Pressefreiheit), além dos conceitos de Esclarecimento (Aufklärung), de cultura/formação (Bildung), demenoridade (Unmündigkeit) e de maioridade(Mündigkeit),expostos e analisados por Kant e Hegel. Tudo vinculado com temas atuais de constante debate ou embate, pois se trata de dados essenciais, por exemplo, no processo de constituição e de informação ou formação da opinião pública de um Estado, povo ou cidadão e, igualmente, de busca pela maior mediação possível das muitas diferenças na esfera pública, sobretudo do grau de cultura. |
||
Bibliografia: HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich.Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (1830): III – A Filosofia do Espírito. Trad. de Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995.
INWOOD, Michael. Dicionário Hegel. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. KANT, Immanuel. “Beantwortung der Frage: Was ist Aufklärung?” In: Textos seletos. Trad. de Floriano de Souza Fernandes. Petrópolis: Vozes, 1974. ________. Werke in Zehn Bänden. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1968. KONZEN, Paulo Roberto. O Conceito de Liberdade de Imprensa ou de Liberdade da Comunicação Pública na Filosofia do Direito de G. W. F. Hegel. Porto Alegre: Editora Fi, 2013. [KONZEN, Paulo Roberto. O conceito de Estado e o de Liberdade de Imprensa na Filosofia do Direito de G. W. F. Hegel. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: UFRGS, 2007.] ________ ; BAVARESCO, Agemir. “Cenários da Liberdade de Imprensa e Opinião Pública em Hegel”. In: Revista Kriterion, v. 119, 2009. p. 63-92. LIESEGANG, Torsten. Öffentlichkeit und öffentliche Meinung. Theorien von Kant bis Marx (1780-1850). Würzburg: Könighausen & Neumann, 2004. ROSENFIELD, Denis L. Introdução ao Pensamento Político de Hegel. São Paulo: Ática, 1993. |
Nome: Teorias Contemporâneas da Justiça |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: A disciplina se propõe a estudar as questões de justiça, de democracia, de reconhecimento, de redistribuição, de identidade, de igualdade, de liberdade, de racionalidade etc., especialmente em autores como John Rawls, Robert Nozick, Jürgen Habermas, Axel Honneth, Michael Sandel, Michael Walzer, Alasdair MacIntyre, Charles Taylor, Axel Honneth, Nancy Fraser, dentre outros. |
||
Bibliografia: FRASER, Nancy & HONNETH, Axel. Redistribution or Recognition? A Political-Philosophical Exchange. London and New York: Verso, 2003. HABERMAS, Jürgen. A inclusão do Outro: Estudos de Teoria Política. São Paulo: Edições Loyola, 2002. ______. Direito e Democracia: Entre Facticidade e Validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003 (Vols. I e II). HABERMAS, Jürgen. Teoria do Agir Comunicativo: Racionalidade da Ação e Racionalização Social (v.1). São Paulo: Martins Fontes, 2012. HABERMAS, Jürgen. Teoria do Agir Comunicativo: Sobre a Crítica da Razão Funcionalista (v. 2). São Paulo: Martins Fontes, 2012. HONNETH, Axel. Luta Por Reconhecimento: A Gramática Moral dos Conflitos Sociais. São Paulo: Editora 34, 2003. _____. Sofrimento de Indeterminação. Uma Reatualização da Filosofia do Direito der Hegel. São Paulo: Esfera Pública, 2007. _____. O Direito da Liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2015. MACINTYRE, Alasdair. Justiça de Quem? Qual a Racionalidade? São Paulo: Loyola, 2001. _____. Depois da Virtude: Um Estudo em Teoria Moral. Bauru: EDUSC, 2001 RAWLS, John. O Liberalismo Político. São Paulo: Ática, 2000. _____. Justiça e Democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. _____. O Direito dos Povos. Trad. Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2001. _____. Justiça Como Eqüidade: Uma Reformulação. São Paulo: Martins Fontes, 2003. _____. Uma Teoria da Justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2008. SANDEL, Michael. O Liberalismo e os Limites da Justiça. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005. TAYLOR, Charles. As Fontes do Self. A Construção da Identidade Moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1997. _____. Argumentos Filosóficos. São Paulo: Edições Loyola, 2000. _____. Hegel e a Sociedade Moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2005. WALZER, Michael. Esferas da Justiça: Uma Defesa do Pluralismo e da Igualdade. São Paulo: Martins Fontes, 2003. _____. Política e Paixão: Rumo a um Liberalismo mais Igualitário. São Paulo: Martins Fontes, 2008. |
Nome: Questões Éticas Contemporâneas: Existencialismo Sartreano versus Ontologia Heideggeriana |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: A disciplina pretende estabelecer uma compreensão do Movimento Existencialista Franco-Germânico no debate moral e/ou ético paradigmático das relações entre os existenciais angústia, desamparo e desespero, com os princípios da responsabilidade e da liberdade, sua herança (contribuições e limites) como desafio para a contemporaneidade, desde a tradição das descrições fenomenológicas e das analíticas existenciais (a partir da ontologia fundamental), até as atuais discussões políticas sobre a democracia a respeito dos vários modelos secularizados de governo. |
||
Bibliografia: HEIDEGGER, Martin. Conferências e escritos filosóficos.São Paulo: Abril Cultural, 1979. LOPARIC, Zelyko. Heidegger réu: um ensaio sobre a periculosidade da filosofia. Campinas: Papirus, 1990. NUNES, Benedito. Passagem para o poético: filosofia e poesia em Heidegger. 2 ed. São Paulo: Ática, 1992. NUNES, Benedito. No tempo do niilismo e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1993. SAFRANSKI, Rüdiger. Heidegger:um mestre da Alemanha entre o bem e o mal. São Paulo: Geração Editorial, 2005. SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural, 1978. |
Nome: Ética e política no Contratualismo Clássico |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Estudo aprofundado de conceitos como poder político, obrigação moral e obrigação política, sujeito de direitos, cidadania, Estado e soberania nas Teorias de Hobbes, Locke, Rousseau e Kant, com a possibilidade de maior aprofundamento em uma ou mais destas teorias. |
||
Bibliografia: HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2008. _________. Do Cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 2002. KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2000. _______. Metafísica dos Costumes. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. _______. A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70, 2008. LOCKE, J. Dois Tratados sobre o Governo. Cambridge: Cambridge University Press, 2008 ________. Ensaios Políticos. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ________. Ensaio sobre o entendimento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2012. ROUSSEAU, J-J. Do Contrato Social. Coleção os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973. ________. Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens. São Paulo:Martins Fontes, 2005. |
Nome: A ética geral de Locke em contraposição a ética medieval |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Trata-se de apresentar e analisar a formação da ética geral de Locke em contraposição a ética dos medievos, principalmente a ética agostiniana e aquiniana. O objetivo principal é pesquisar sua influência nos pensadores modernos e contemporâneos. |
||
Bibliografia: COSTANTINI, Dino. La passione per la solitudine. Una lettura del Secondo trattato sul governo di John Locke. Il Poligrafo.2003. HELLER, A. General Ethics. Oxford: Basil Blackwell, 1988; trad. it. e cura di M. Geuna, Etica generale.Bologna, Il Mulino, 1994. LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano (Essay Concening Human Understanding), trad. de Anoar Aiex, São Paulo: Nova Cultural, [s.e], Col. Os pensadores, 1988. MACINTYRE, A. After Virtue. A Study in Moral Theory. Notre Dame, University of Notre: Dame Press, 1981, Trad. it. P. Capriolo, Dopo la virtù. Saggio di teoria morale, Milano: Feltrinelli, 1988. MARITAIN, Jacques. A pessoa e o bem comum (La personne e le Bien Comum), trad. de Vasco Midranda, [s.e], Lisboa: Morais Editora, 1962 ________ Princípios duma política humanista (Príncipes d´une politique humaniste), trad. de Antônio Alçada Baptista, [s.e], Rio de Janeiro: Agir, 1960. MANTI, Franco; Locke John, Locke e il costituzionalismo. In appendice: Costituzione della Carolina antica-Antica costituzione inglese, 2004. MERLO, Maurizio. La legge e la coscienza. Il problema della libertà nella filosofia politica di John Locke. Polimetrica, 2006. RUSSO, Raffaele. Virtù difficili: John Locke e gli antichi maestri. Guida, 2003.
STEFANO, B. Figure della guerra. La riflessione su pace, conflitto e giustizia tra Medioevo e prima età moderna cur. Milano: M. Scattola, 2003. |
Nome: Fundamentação Filosófica dos Direitos Humanos |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Analisar as principais teorias que propõem uma fundamentação filosófica da ideia de direitos humanos e correspondentes derivações no pensamento jurídico-político atual a partir, sobretudo, dos seguintes aspectos: universalismo, relativismo, indivisibilidade e o problema da cultura; a não-fundamentação como condição para uma integração via direitos humanos; agir moral, personalidade jurídica e titularidade de direitos; soberania popular, direito constitucional e direitos humanos; a indefinição conceitual dos direitos humanos; teorias da justiça, razões de estado e direitos humanos. |
||
Bibliografia: CORRADETTI, C. [Editor]. Philosophical Dimensions of Human Rights - Some Contemporary Views. New York: Springer, 2012. DONNELLY, J.The Relative Universality of Human Rights. Human Rights Quarterly, Volume 29, Number 2, May 2007, pp. 281-306. Published by The Johns Hopkins University Press. DOI: 10.1353/hrq.2007.0016. FERRY, L. D. G.Floors Without Foundations: Ignatieff and Rorty on Human Rights. Logos: A Journal of Catholic Thought and Culture, Volume 10, Number 1, Winter 2007, pp. 80-105. FREEMAN, M.The Philosophical Foundations of Human Rights. Human Rights Quarterly, Vol. 16, No. 3 (Aug., 1994), pp. 491-514. Published by: The Johns Hopkins University Press. HABERMAS, J.Remarks on the Legitimation through Human Rights. The Modern Schoolman, LXXV, January 1998. ________. The Concept of Human Dignity and the Realistic Utopia of Human Rights. Metaphilosophy. Vol. 41, No. 4, July 2010. 0026-1068. INGRAM, D.Between political liberalism and postnational cosmopolitanism - Toward an alternative theory of human rights. Political Theory.Vol. 31, No. 3 (Jun., 2003), pp. 359-391. KYMLICKA, W.Multicultural Citizenship: A Liberal Theory of Human Rights. Oxford, Clarendon Press, 1995. RILEY, S. The Coherence of Human Rights’ Foundations. The Age of Human Rights Journal, 4 (June 2015) pp. 138-157 ISSN: 2340-9592 SHESTACK, J.The Philosophic Foundations of Human Rights. Human Rights Quarterly - Volume 20, Number 2, May 1998, pp. 201-234. HART, H. L. A.Are There Any Natural Rights?The Philosophical Review, Vol. 64, No. 2 (Apr., 1955), pp. 175-191. VERNENGO, R. J.Human Rights and Axiological Inconsistencies. Law and Philosophy, Vol. 8, No. 1, Rights, Duties and Legal Reasoning (Apr., 1989), pp. 65-82. |
Nome: Ética do Futuro |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Importância e análise da possibilidade de um discurso filosófico futurístico. Pressupostos Epistemológicos de uma Filosofia do Futuro. Desafios metodológicos para a reflexão filosófica acerca do porvir. Fundamentos de um pensamento ético sobre o futuro. Tópicos de Ética do Futuro. Exercícios de prognósticos hipotéticos e reflexões éticas derivadas. |
||
Bibliografia: AZEVEDO, Marco Antônio Oliveira de. Bioética Fundamental. Porto Alegre, 2002. BEAUCHAMP, T.L.; CHILDRESS, J. F. Principles of biomedical ethics. 5. Ed. New York/Oxford: Oxford University Press, 2001. DALL’AGNOL, Darlei. Bioética: princípios morais e aplicações. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. DETTONI, Josenir Lopes. (Pós-)Individualismo e Meio-Ambiente:perspectivas de um olhar responsável para o futuro. Tese (Doutorado em Filosofia) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, 2017. ENGELHARDT, Jr., H. Tristram. Fundamentos da bioética. São Paulo: Edições Loyola, 1998. FERRER, Jorge José; ÁLVAREZ, Juan Carlos. Para Fundamentar a Bioética : teorias e paradigmas teóricos na bioética contemporânea. São Paulo : Loyola, 2005. GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, ética e educação. Campinas: Autores Associados. 2001. JONAS, Hans. Ética, medicina e técnica. Lisboa: Vega, 1994. ________ O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. Puc-Rio, 2006. NEUTZLING, Inácio; BINGEMER, Maria Clara; YUNES, Eliana (orgs.). Futuro da Autonomia: uma sociedade de indivíduos? Rio de Janeiro: Editora Puc-Rio; São Leopoldo: Editora Unisinos, 2009. SILVEIRA, Denis Coitinho. Ensaios sobre ética: complementariedade entre uma ética dos princípios e das virtudes. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, 2008. SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 1993. VALLS, Álvaro L. M. Da ética à bioética. Petrópolis: Vozes, 2004. ________ O que é Ética. 9ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. |
Nome: Filosofia Política do Niilismo |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Trata-se de revisitar a fundamentação filosófica da história do niilismo europeu apresentada por Friedrich Nietzsche, com ênfase em problemas éticos e políticos, buscando-se a realização de três objetivos: 1) avaliar a influência de Schopenhauer e Dostoievski nos estudos nietzschianos sobre o niilismo; 2) analisar a relação entre o niilismo russo, o anarquismo e o terrorismo; 3) comparar o niilismo europeu moderno com o niilismo político russo e o niilismo político brasileiro. |
||
Bibliografia: CEI, Vitor. A voluptuosidade do nada: niilismo e galhofa em Machado de Assis. São Paulo: Annablume, 2016. CEI, Vitor. Contra-isso-que-está-aí: o niilismo nas jornadas de junho. In: CEI, Vitor; BORGES, David (org.). Brasil em crise: o legado das jornadas de junho. Vila Velha: Praia Editora, 2015. DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os demônios. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2013. GOMIDE, Bruno Barretto. Da estepe à caatinga: o romance russo no Brasil (1887-1936). São Paulo: EDUSP, 2011. LEE, Jin-Woo. Politische Philosophie des Nihilismus: Nietzsches Neubestimmung des Verhältnisses von Politik und Metaphysik. Berlin; New York: de Gruyter, 1992. NIETZSCHE, Friedrich. Sämtliche Werke. Kritische Studienausgabe (KSA). Bd. 7. Hrsg. v. G. Colli und M. Montinari. Berlin: Walter de Gruyter, 1999. NUNES, Benedito. No tempo do niilismo e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1993. PELBART, Peter. O avesso do niilismo: cartografias do esgotamento. São Paulo: N1 Edições, 2013. SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Trad. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005. VILAS BÔAS, João Paulo Simões. Niilismo, fanatismo e terror: uma leitura do fundamentalismo a partir de Friedrich Nietzsche. 270 f. Tese (doutorado em Filosofia). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2016. VOLPI, Franco. O niilismo. Trad. Aldo Vannuchi. São Paulo: Loyola, 1999. |
Nome: Ética, Filosofia Política e Literatura: Estéticas da Terra |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Ética, Filosofia Política e Literatura: Estética e política nas relações do homem com a terra-Terra. A fidelidade à Terra. Experiências terrestres de personagens e animais, humanizados e não humanizados. Relações insólitas e concretas dos seres com a fisicalidade do planeta e entre si. |
||
Bibliografia: DELEUZE, Gilles. Nietzsche. Trad. Alberto Campos. Lisboa: Edições 70, 2001. FOUCAULT, Michel. Nietzsche, Freud e Marx. In: ________. Nietzsche, Freud e Marx. Theatrum Philosoficum. Porto: Anagrama. s/d. p. 5-34. HEIDEGGER, M. ¿Que significa pensar?Buenos Aires: Nova, 1964. LIMA, Luis Costa. Aproximação de Jorge Luis Borges. In: ________.O fingidor e o censor: no ancien régime, no iluminismo e hoje. Rio de Janeiro: Forense Universitária, s.d. p. 257-303. MACIEL, Maria Esther. Poéticas do animal. In: ________. (Org.) Pensar/escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis: Editora UFSC, 2011. p. 85-101. NIETZSCHE, F. W. Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral. (1873). In: ________. Obras incompletas. Tradução e notas de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 52-60. ________.Assim falou Zaratustra. Um livro para todos e para ninguém. Tradução e notas de Mário da Silva. 6. ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. SANTILLI, Maria Aparecida. Paralelas e tangentes: entre literaturas de língua portuguesa. São Paulo: Arte & Ciência, 2003. p. 251-272. BORGES, Jorge Luis. Obras completas: 1952-72. Buenos Aires: Emecé Editores, 1993. VATTIMO, G. A tentação do realismo. Trad. Reginaldo Di Piero. Rio de Janeiro: Lacerda/Instituto Italiano di Cultura, 2001. |
Nome: Teoria Crítica dos Direitos Humanos |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Pensar os Direitos Humanos desde a perspectiva da Teoria Crítica. Questões contemporâneas em torno da Democracia, Justiça e Direitos Humanos. A dinâmica política e econômica das sociedades contemporâneas e o lugar e as estratégias da luta por direitos neste cenário. |
||
Bibliografia: ADORNO, Theodor W. ADORNO, Theodor W. Gesammelte Schriften in 20 Bänden. (Herausgegeben von Rolf Tiedemann unter Mitwirkung von Gretel Adorno.) Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1970-1986. Prismas: Crítica Cultural e Sociedade. Trad. Augustin Wernet e Jorge Mattos Brito de Almeida. São Paulo: Editora Ática, 1998. AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Tradução de Iraci D. Poleti. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2004. ________. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Tradução de Henrique Burigo. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. (Trad: Marcus Penchel). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998. ________. Modernidade e ambivalência. (Trad: Marcus Penchel). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999. BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: Ensaios sobre literatura e História da Cultura.Trad. Sérgio Paulo Rouanet; Prefácio: Jeanne-Marie Gagnebin. São Paulo: Brasiliense, 1994. DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx. Trad: Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. ________. Força de Lei: o fundamento místico da autoridade. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2007. HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. Trad: Berilo Vargas. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. LÖWY, Michael. Walter Benjamin: Aviso de Incêndio uma leitura das teses Sobre o Conceito de História. Trad. Wanda Nogueira C. Brant. São Paulo: Boitempo, 2005. MATE, Reyes. Memórias de Auschwitz: atualidade e política.Trad: Antônio Sidekum. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2005. MARX, K. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858. Esboços da crítica da economia política. Tradução de Mario Duayer e Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2011 MOURA, Marcelo Oliveira de. (Org.) Irrompendo no Real: escritos de Teoria Crítica dos Direitos Humanos. Pelotas: EDUCAT, 2005. PELBERT, Peter Pál. Vida capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2011. SOUZA, Ricardo Timm de. Justiça em seus termos: dignidade humana, dignidade do mundo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. |
Nome: Direito e Política em Kant e Habermas |
||
Obrigatória: Não |
Carga Horária: 60 h/a |
Créditos: 04 |
Ementa: Analisar os temas referentes ao Direito e à Política desenvolvidos por Kant e Habermas, bem compreensão da organização social e política pretendida por eles. Auscultar o entendimento de republicanismo/democracia. Entender o papel do direito como médium social para Habermas, bem como a critica ao direito funcional. Conflitar os fundamentos jurídico-políticos dos dois filósofos alemães a fim de compreender a evolução (ou não!) da sociedade contemporânea. Confrontar a ideia construtivista dialógica habermasiana com o contratualismo kantiano. |
||
Bibliografia: KANT, I. Akademieausgabe von Immanuel Kants Gesammelten Werken. Bände und Verknüpfungen den Inhaltsverzeichnissen. Disponível em: http://www.korpora.org/kant/verzeichnisse-gesamt.html BOBBIO, Norberto. The Future of Democracy. Minneapolis: University of Minnesota Press, HABERMAS, Jürgen. Faktizität und Geltung. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 2014. BRESOLIN, Keberson. Kant e o conceito conservador de contrato social. Veritas. v.62, p.39 -64, 2017, Porto Alegre. BRESOLIN, Keberson. Kant e a ideia da Aufklärung. Studia Kantiana. v.2, p.19-36, 2015. BRESOLIN, Keberson. O direito como medium social: uma visão desde Habermas. In: BARBOSA, Evandro; BRESOLIN, Keberson. Temas de Filosofia Política Contemporânea.1 ed.Caxias do Sul : EDUCS, 2017, p. 59-70. MARTINS, Célia; POKER, José. Reconhecimento, direito e discursividade em Habermas. São Paulo: Fap-Unifesp, 2014. NOBRE, Marcos; TERRA, Ricardo. Direito e democracia: um guia de leitura de Habermas. São Paulo: Malheiros, 2008. HÖFFE, Otfried. Politische Gerechtigkeit. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 2008. |